A
análise que pode resultar na criação de uma droga capaz de prevenir a infeção
por zika foi feita por cientistas do
Laboratório de Estudos Genômicos da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp)
e do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de
Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), sendo publicada na revista
científica Virology.
A
autora principal do estudo, Paula Rahal,
afirmou que a EGCG mostrou-se de fato capaz de bloquear a entrada do vírus em
células. A especialistas é professora da Unesp e também membro da Rede Zika, grupo criado por cientistas
paulistas para combater a epidemia que já se espalhou pela América Latina.
Os
testes iniciais duraram cerca de seis meses. Em uma nova fase, que deve ter
início ainda este ano, o composto será usado em animais.
Casos no Brasil
O
Brasil já registrou 165.932 casos de infecção por zika em 2016, segundo o Ministério da Saúde. O problema ocorre
principalmente no Centro-Oeste, onde a média registrada é de 163 casos para
cada 100 mil habitantes.
A
principal preocupação dos médicos é a sua relação com a microcefalia,
malformação congênita que pode ocorrer quando uma gestante contrai o vírus. No
balanço divulgado na última quarta-feira (27), o ministério havia contabilizado
mais de 1,7 mil casos no País.
A
investigação de casos de microcefalia relacionados à zika teve início em outubro de 2015. Desde a data, mais de 8,7 mil
casos foram notificados à pasta, sendo que 3.892 foram descartados por
apresentarem exames normais ou malformações por causa não infecciosas e 3.062
continuam sendo analisados.
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