Poucos
discordarão desta frase: salsicha é uma delícia, mas não se trata propriamente
de um alimento saudável… Pois bem, o cenário agora ficou pior. Os amantes de um
bom cachorro-quente agora têm mais um motivo para se preocupar com a qualidade
do prato. Estudo conduzido pelo prestigioso periódico British Medical Journal comprovou que a cada salsicha consumida, a
vida pode ser reduzida em 15 minutos.
Sim, 15 minutos.
O
problema, que se mantém independentemente se a salsicha for misturada a
ingredientes saudáveis, como salada e macarrão, está, sobretudo, no fato de se
tratar de um alimento embutido.
Em
novembro do ano passado, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) decretou
que o efeito ruim dos processados não é do alimento em si, mas essencialmente
da maneira como são elaborados. Antes de ir para o prato, esse tipo de comida é
submetido a técnicas artificiais. Os nitritos e os nitratos de sódio, por
exemplo, compostos químicos que possuem a função de evitar a formação de
bactérias (e, portanto, fazer com que os alimentos durem mais), têm potente
ação carcinogênica.
Já
o método de defumação, que dá sabor e também contribui para prolongar a data de
validade do alimento processado, usa o alcatrão da fumaça do carvão. Ainda que
os mecanismos biológicos não estejam completamente desvendados, acredita-se que
esses compostos danifiquem a estrutura do DNA das células, dando origem a
mutações que podem fazer com que elas cresçam incontrolavelmente.
O
mesmo estudo que associou o consumo de salsicha à redução do tempo de vida
mostra ainda que o café tem efeito absolutamente contrário: a ingestão de duas
ou três xícaras diariamente pode aumentar a perspectiva de vida em um ano a
mais.
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