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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

2015 – O ano do fracasso!

Começou com os tradicionais fogos de artifício, mas o ano de 2015 vai embora deixando no planeta uma sensação de fracasso. O projeto liberal que emergiu no final da Guerra Fria, com a proposta de um mundo mais integrado e aberto, sempre parecia resistir às intempéries. Agora parece fazer água, como escreve Ross Douthat no New York Times. Terrorismo, crise econômica, protecionismo, ascensão do populismo, polarização política – tudo isso contribui para deixar o ar mais carregado. Não há como deixar de sentir os ventos de uma era menos auspiciosa.

A situação brasileira é patética. Vivemos um momento único, uma confluência de crises econômica e política sem paralelo, sintetizadas na evolução do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Como já escrevi, há uma transformação no país equivalente às que sucederam a crise de 1929 ou a crise do petróleo nos anos 1970. O resultado ainda não está claro, mas a direção é inequívoca – um empobrecimento brutal de todos nós. Claramente, o país não encontrou liderança à altura do desafio.


Não é um acaso que o processo de impeachment tenha sido motivado pelo descalabro fiscal. O primeiro dever de um governo é zelar pela riqueza da nação. Se a Lei da Responsabilidade Fiscal justifica a saída da presidente da República, caberá às instituições decidir. O que está fora de questão é o descaso com que o governo tem tratado as contas públicas. Não há sinal mais eloquente disso do que a tragicomédia montada em torno do ajuste fiscal, que transformou, em um ano, um superávit de R$ 66 bilhões (1,2% do PIB) num déficit de R$ 120 bilhões (2,1%).

O caso brasileiro é apenas um entre tantos outros países emergentes que enfrentarão doravante um caminho mais duro para crescer. China, Rússia, Turquia, África do Sul e dezenas de outras nações estão, como nós, diante de um impasse. A abundância de capital que sustentava os investimentos e a alta nos preços das matérias-primas ficou no passado. Sem saltos de produtividade, será impossível manter o nível de vida da população. Você ainda encontrará nos jornais anúncios das Casas Bahia vendendo o último modelo de iPhone. Difícil será achar quem compre.

O projeto de fronteiras mais abertas e maior integração comercial no mundo também sofreu um revés com a crise da Grécia, afundada em dívidas impagáveis, e o quase colapso do euro. O resultado do desaparecimento de R$ 14 trilhões de dólares de riqueza no planeta na crise de 2008 foi um recrudescimento dos sentimentos protecionistas e nacionalistas em toda parte.


A crise dos refugiados tomou conta da Europa e fortaleceu o discurso de populistas como o húngaro Viktor Orbán e a francesa Marine Le Pen. Mesmo nos Estados Unidos, Donald Trump lidera as pesquisas para as primárias republicanas com seu discurso anti-imigração. Num cenário polarizado, socialistas como o britânico Jeremy Corbyn ou o americano Bernie Sanders ganham um espaço jamais visto no Ocidente desde o fim da União Soviética.

O populismo também se alimenta de um outro ingrediente: o medo do terror. Os atentados em Paris, no começo e no final do ano, trouxeram o drama para a capital do Iluminismo. A ascensão do Estado Islâmico no Oriente Médio e de seu projeto islamofascista criou um ímã para a juventude muçulmana europeia deprimida e desesperançada com a crise. O Ocidente simplesmente ainda não sabe o que fazer com o problema – e basicamente não faz nada.  No vácuo, cresce a influência do russo, Vladimir Putin, que nada tem de iluminista.

Apesar da fanfarra em torno do Acordo de Paris, seu efeito nas mudanças climáticas ainda é duvidoso. Nossa maior arma para evitar as catástrofes previstas pelos cientistas tem sido, paradoxalmente, a queda na atividade econômica. Mas a pobreza absoluta tem caído ano após ano – eis aí uma boa notícia. Com ela, cresce o consumo e a necessidade maior de exploração dos recursos naturais. As promessas feitas em Paris são insuficientes para resolver esse problema.

Se o terrorismo islâmico e as mudanças climáticas ainda são questões aparentemente intratáveis, nem tudo é assim. A maior arma para combatermos o desalento ainda é a democracia. Na Argentina e na Venezuela, governos populistas sofreram derrotas significativas nas urnas. É improvável que Trump ou Sanders vençam qualquer eleição nos Estados Unidos, Marine Le Pen na França ou Corbyn no Reino Unido. Nos anos adiante, não haverá recado mais claro da população mundial para seus líderes do que tirar o populismo e a demagogia da frente. Aqui no Brasil também.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Spinning define pernas e bumbum e aumenta a resistência

Pegar pesado no ciclismo indoor traz resultados garantidos


Conhecido como o "detonador de calorias", o spinning é uma das aulas mais disputadas das academias. E não é por menos. Ele queima gorduras, fortalece os músculos e, de quebra, aumenta a resistência cardiovascular e respiratória.

O gasto energético varia de 500 a 700 calorias por hora, dependendo da intensidade da aula e do condicionamento físico do praticante. "O emagrecimento é realmente o grande benefício que este exercício proporciona", explica Cleneildo Dias, professor da A Dois Academia.

Ele ressalta outros benefícios da prática regular de spinning, como a ativação cardiorrespiratória, o, fortalecimento dos membros inferiores (pernas e glúteos), do abdômen e da região lombar. "A atividade contribui ainda para a redução do colesterol, da pressão arterial, ajuda no controle do diabetes e diminui o risco de doenças coronarianas", completa. 

Com tantos benefícios, é de se entender porque o ciclismo indoor se consagrou no horário nobre das academias. Se você está começando agora, a dica é usar uma bermuda acolchoada, ou levar um banco de gel. O selim da bicicleta é muito duro e estreito para quem não está acostumado.

Hora de regular a bike

Primeiro, coloque o banco na altura dos seus ossinhos do quadril. Depois, certifique-se que ele não está muito para frente nem para trás. Para isso, sente-se no banco, com os pés paralelos ao chão, e veja se seus joelhos ficam alinhados com o tornozelo. Regular o guidão também é fácil. A distância dele para o banco deve ser do mesmo comprimento do seu antebraço, com os dedos estendidos. Lembrando que o guidão deve ficar sempre mais alto que o banco. Depois, suba na bike e verifique se falta algum ajuste. E lembre-se: a maior parte das lesões está relacionada à má regulagem do equipamento.

As aulas de spinning são frequentadas por homens e mulheres, entre 15 e 60 anos, que demonstram um perfil ativo e buscam uma atividade com grande dispêndio de energia física. Mas atenção às contra-indicações. "Não devem encarar o exercício pessoas que tem problemas cardíacos severos e elevados graus de comprometimento dos joelhos e coluna", explica Cleneildo. Se praticar spinning de duas a três vezes por semana, você verá os resultados mais significativos a partir dos dois meses.


Acessórios

Tenha sempre a mão uma toalhinha, para enxugar as mãos e evitar que elas escorreguem no guidão. Também carregue uma garrafinha com água ou isotônico para se reidratar. Essa segunda opção repõe os sais minerais e carboidratos perdidos durante o exercício, dando mais disposição aos atletas. Mas se sua intenção é perder peso, lembre-se: a bebida é calórica. Também vale a pena investir em um frequencímetro, uma espécie de cinto, colocado na cintura, que mede os batimentos cardíacos. Assim, fica mais fácil saber se você está na zona-alvo, para queima de gorduras.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Historiador revela mais provas de que Brasil foi descoberto no RN

Duas mil milhas separam a cidade de Touros, no Rio Grande do Norte, a Porto Seguro, na Bahia. Mas poucos sabem que ambas possuem um ponto em comum: o descobrimento do Brasil. Pois é. A polêmica em torno do lugar exato onde Pedro Álvares Cabral desembarcou pela primeira vez no país voltará à tona nos próximos meses.

O professor universitário Lenine Pinto, historiador e responsável por uma ampla pesquisa em torno do assunto, está finalizando mais um livro, desta vez intitulado “O Bando do Mar”. Na obra, dará continuidade ao seu primeiro livro, que tornou famosa a polêmica tese de que o Brasil foi descoberto no Rio Grande do Norte.

No ano de 1998 Lenine Pinto publicou a primeira edição do livro, que tinha por título “A Reinvenção do Descobrimento”. Naquela época a publicação foi destaque nacional pela abordagem da temática do descobrimento, e rendeu ao professor a participação em diversas palestras e programas de televisão.

Em entrevista recente, o docente afirmou estar animado com o novo trabalho, que ele já vem desenvolvendo desde 2007 e pretende lançar no próximo mês de novembro, durante um encontro de escritores em Natal.

Neste novo trabalho pretendo apresentar aos leitores mais detalhes desse importante período de nossa história, detalhes estes que não estavam na primeira edição”, relatou.

Entre os pontos que o professor destaca como fundamentais para a tese da descoberta aqui no Rio Grande do Norte está o fato de Pedro Álvares Cabral, no dia em que implantou o Marco de Posse na praia de Touros, ter convocado todos os capitães para uma reunião em seu navio.

No encontro ele perguntou aos capitães se não seria conveniente enviar um navio de volta a Lisboa para contar ao rei Dom Manoel que eles tinham achado a terra. Ao saber da notícia, o rei de pronto já se dispôs a mandar, no ano seguinte.

Outro ponto que ele ressalta é que Pero Vaz de Caminha, ao descrever a descoberta da terra, disse que a primeira coisa que viu foi um monte alto e redondo, que seria o Pico do Cabugi, segundo a tese de Lenine Pinto. O Monte Pascal, na Bahia, é uma torre, é cortado e não tem pico. “Isso aí é um atestado claro do descobrimento aqui”, ressalta.

O professor também detalhou que o pau brasil nascia aqui no Rio Grande do Norte e se estendia até Cabo Frio, com uma interrupção na Bahia. “Em Porto Seguro não tinha Pau Brasil, muito menos açúcar, essenciais para a economia da época”, completou.

Reivindicação histórica

Questionado sobre a passividade de políticos do RN em reivindicar uma possível correção histórica sobre a descoberta do Brasil, o professor foi bem direto em sua resposta. “Os políticos do Rio Grande do Norte, em outro caso, entregaram a Pernambuco a Ilha de Fernando de Noronha; eles não têm interesse em ajudar a história, não ligam para o nosso registro”, desabafa.

Como benefício ao Estado por essa possível correção histórica, o educador prevê que a mudança poderia ajudar muito a atividade turística potiguar, gerando mais atratividade para o RN.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Oscar: todos os representantes brasileiros

Aclamado pela crítica, elogiado pelo público, premiado nos festivais de Sundance e Berlim. Que Horas Ela Volta? era a escolha mais óbvia do Brasil para disputar um espaço na categoria de melhor filme estrangeiro no Oscar 2016. E foi exatamente o que aconteceu. O Ministério da Cultura anunciou que o longa de Anna Muylaert deixou pra trás outros sete títulos, entre eles A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante, e Casa Grande, de Fellipe Barbosa, e vai tentar uma das cinco vagas para quem fala uma língua diferente do inglês na festa da Academia.

Mas a boa notícia chama atenção para uma triste estatística: dos 43 longas brasileiros que foram selecionados para concorrer ao Oscar desde 1959, o filme estrelado por Regina Casé é apenas o segundo dirigido por uma mulher. Até hoje, A Hora da Estrela, de Suzana Amaral, era filho único nesta relação. Isso sem contar com Cidade de Deus, em que Kátia Lund assina a codireção. Um dado impressionante para um país com tantas mulheres cineastas de renome, como Ana Carolina, Lucia Murat, Tata Amaral, Laís Bodanzky, Sandra Werneck, Lina Chamie, Eliane Caffé, para citar só algumas.

A decisão do MinC cristaliza um momento de discussão sobre o machismo no cinema brasileiro. A própria Anna Muylaert vem levantando essa lebre em entrevista que dá dentro e fora do Brasil, denunciando o tratamento diferenciado que recebeu por ter invadido um “Clube do Bolinha”. A polêmica ganhou um capítulo importante e crucial quando a diretora foi impedida de falar num debate pós-exibição de seu filme no Recife. Os amigos dela, os também cineastas Cláudio Assis e Lírio Ferreira, que estariam embriagados, tumultuaram a sessão. E Anna, magnânima, resumiu: “a mulher tem dificuldade de subir no palco e o homem, de descer dele”.

Que Horas Ela Volta? tem a missão de mudar a história do Brasil no Oscar. O filme de Anna Muylaert vem sendo muito cotado nas bolsas de apostas de sites e blogues especializados e arrecadado elogios de críticos e jornalistas. E quem ache que Regina Casé tem chances bem tímidas de terminar entre as finalistas ao prêmio de melhor atriz. Depende de muita coisa, mas não é impossível. O filme já estreou nos Estados Unidos, o que o qualifica para as outras categorias do Oscar, e fez uma bilheteria até razoável.

O Pagador de Promessas, O Quatrilho, O Que é Isso, Companheiro? e Central do Brasil foram os únicos longas nacionais que conseguiram emplacar na lista do Oscar. Um aproveitamento de menos de 10% entre os filmes que o país já selecionou. Carlos Diegues é um campeão de seleções e não-indicações. Seis de seus filmes foram escolhidos pelo Brasil; nenhum conseguiu ser finalista.

Entre os selecionados nacionais, algumas surpresas, como Walter Hugo Khouri e Sérgio Ricardo. Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos e Luis Sergio Person também já representaram o cinema brasileiro na disputa.

Veja a lista completa dos filmes que defenderam o Brasil:

1959 A Morte Comanda o Cangaço - Carlos Coimbra & Walter Guimarães Motta
1961 O Pagador de Promessas - Anselmo Duarte
1963 Deus e o Diabo na Terra do Sol - Glauber Rocha
1964 São Paulo, Sociedade Anônima - Luís Sérgio Person
1966 O Caso dos Irmãos Naves - Luís Sérgio Person
1967 As Amorosas - Walter Hugo Khouri
1969 O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro - Glauber Rocha
1970 Pecado Mortal - Miguel Faria Jr.
1971 Pra Quem Fica, Tchau - Reginaldo Farias
1972 Como Era Gostoso o Meu Francês - Nelson Pereira dos Santos
1973 A Faca e o Rio - George Sluizer
1974 A Noite do Espantalho - Sérgio Ricardo
1975 O Amuleto de Ogum - Nelson Pereira dos Santos
1976 Xica da Silva - Carlos Diegues
1977 Tenda dos Milagres - Nelson Pereira dos Santos
1978 A Lira do Delírio - Walter Lima Jr.
1980 Bye Bye Brasil - Carlos Diegues
1984 Memórias do Cárcere - Nelson Pereira dos Santos
1986 A Hora da Estrela - Suzana Amaral
1987 Um Trem para as Estrelas - Carlos Diegues
1988 Romance de Empregada - Bruno Barreto
1989 Dias Melhores Virão - Carlos Diegues
1995 O Quatrilho - Fábio Barreto
1996 Tieta do Agreste - Carlos Diegues
1997 O Que é Isso, Companheiro? - Bruno Barreto
1998 Central do Brasil - Walter Salles
1999 Orfeu - Carlos Diegues
2000 Eu, Tu, Eles - Andrucha Waddington
2001 Abril Despedaçado - Walter Salles
2002 Cidade de Deus - Fernando Meirelles
2003 Carandiru - Hector Babenco
2004 Olga - Jayme Monjardim
2005 2 Filhos de Francisco - Breno Silveira
2006 Cinema, Aspirinas e Urubus - Marcelo Gomes
2007 O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias - Cao Hamburger
2008 Última Parada 174 - Bruno Barreto
2009 Salve Geral - Sérgio Rezende
2010 Lula, o Filho do Brasil - Fábio Barreto
2011 Tropa de Elite 2 - José Padilha
2012 O Palhaço - Selton Mello
2013 O Som ao Redor - Kleber Mendonça Filho
2014 Hoje Eu Quero Voltar Sozinho - Daniel Ribeiro
2015 Que Horas Ela Volta? - Anna Muylaert

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

8 Dicas para beber cerveja e não engordar

Pare de culpar a cerveja por seus quilos a mais. Entenda porque a loira gelada está longe de ser a vilã da história

Olhe com carinho para a cerveja e não abomine aquele colarinho perfeito como os deuses. Não seja tão cruel achando que a tal bebida fermentada é a responsável pela protuberância esférica que se formou acima de seus quadris. Você cresce bebendo, comendo e se exercitando pouco. Aí quando chega aos 30 e poucos (algumas pessoas antes disso) e percebe os quilos a mais na barriga cobrindo o botão de sua calça já desanca a pensar: “Essa porra de barriga de cerveja”. Sei que cultivar uma barriga curada a base de muita talagada na tal bebida fermentada lhe confere pontos com muito parceiro. Mas, véio, não é a cerveja que te fez crescer com essa silhueta, não. Pelo menos não foi sozinha que ela te moldou assim.

Sei também que chega uma hora que você gostaria de trocar as dobras flácidas por outras mais musculosas via um abdômen sarado, para quem sabe aumentar as sua chances ante o sexo oposto. É, a dita barriga de cerveja vira e mexe nos coloca de frente a um dilema: relaxo e bebo mesmo assumindo de vez o estilo deixa a vida me levar ou fecho a goela e tento ser adepto da tal medida certa. Bom, o que tenho a te dizer é: beba porque a cerveja faz bem à saúde, mas aprenda a beber. Segue 8 dicas que vão te orientar como agir diante da cerveja e de todo o universo que a rodeia – inclusive a sua barriga.

MODERAÇÃO – Um copo de leite tem mais calorias que o de cerveja. O negócio é que você não bebe seis copos de leite numa toada. Mas certamente entorna mais de uma dezena de tulipas do fermentado de lúpulo numa sentada de mesa. Diminuir o consumo alucinado da breja é o X da questão, portanto.

APERITIVOS – Diz aí se você não fica tentado a pedir para o garçom trazer uma porção de frango à passarinho, mandioca, batata frita ou sei lá o que bem gorduroso e calórico para acompanhar a gelada? Agora, certamente, você não pede essas gulodices quando tá bebendo uma vodca. Sozinha, a breja é peixe pequeno. Mas é em turma que ela nos faz aumentar a circunferência em volta da cintura. É exatamente pela soma de fatores que engordamos com a cerveja – e não por causa dela. 

COMA BEM ANTES DO PRIMEIRO COPO – Se você já sabe que vai reunir a turma para uma rodada de breja, encare uma refeição saudável antes de sair de casa. O impacto tóxico do álcool cresce quando não há comida no bucho, brother! Fora que, uma vez bem alimentado, você tem mais chances de NÃO procurar para uma junk food depois da saideira.

AI MEU FÍGADO! – Esse órgão fica sobrecarregado quando bebemos uma grande quantidade de cerveja. Dessa forma, a queima das calorias de alimentos que por ventura você venha a ingerir depois de iniciar os trabalhos da bebida fermentada fica prejudicada.

OS 30 E POUCOS ANOS – Não, a sua barriga de cerveja não apareceu depois dos 30 e poucos como muita gente fala por aí. Ela vai criando corpo devagarzinho com o passar do tempo e, como uma bola de neve, é só ladeira abaixo, porque o organismo fica mais lento principalmente depois dos 35, o que torna a queima das calorias um parto.

BARRIGA x EXERCÍCIOS – A sua barriga protuberante certamente vai se colocar no seu caminho quando você decidir encarar um treino físico. Você, preguiçoso, vai precisar de muito foco e disciplina para se livrar da tal barriga de cerveja.

UMAZINHA – Especialistas garantem: entornar uma cerveja por dia não vai representar um ganho de peso significativo. Melhor: a bebida costuma, entre outros benefícios, agir contra a insônia, baixa a pressão arterial, hidrata, estimula o cérebro e ajuda a proteger o organismo contra a diabetes.

RECEITA – Quer perder a tal barriga de cerveja? É essa a conta: mantenha-se em forma por meio de exercícios físicos de alta intensidade, evite alimentos gordurosos, corte os conservantes e beba cerveja com moderação.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

L-carnitina: O que é, efeitos, como tomar e onde comprar

Todas as informações sobre a L-Carnitina. Para que serve, quais seus efeitos colaterais, benefícios no emagrecimento, melhores marcas e qual sua média de preço.

Pouco conhecida ainda, a L-carnitina é um ótimo suplemento para atletas, fisiculturistas e também para aquelas pessoas que desejam apenas complementar a alimentação com nutrientes saudáveis. Ela proporciona uma série de benefícios para o organismo. Conheça um pouco mais sobre este nutriente, fonte de energia.

O que é L-carnitina

A L-carnitina é uma substância natural, produzida pelo fígado e rins, e armazenada nos músculos. Sua principal função é ajudar o corpo a transformar gordura em energia. na prática, é ela quem realiza o transporte dos derivados da gordura para dentro das mitocôndria, onde eles serão oxidados e transformados em energia. Ela é sintetizada através de dois aminoácidos essenciais: a lisina e a metionina, com a ação conjunta da niacina, vitamina B6, vitamina C e ferro.

Fontes naturais e suplementos

A L-carnitina é encontrada em alimentos, como a proteína animal, e na forma de cápsulas ou composição líquida.

A carne vermelha, principalmente a de carneiro (78mg a cada 100g de carne), é uma das principais fontes naturais desse nutriente. Alguns produtos à base de leite, determinadas espécies de peixes e vegetais, como aspargos, também apresentam a L-carnitina em sua composição.

Quando o nutriente encontrado na alimentação não é suficiente, pode-se optar por suplementos específicos de L-carnitina. No mercado está disponível nas versões líquida, em cápsulas e em fórmulas compostas por uma mistura do nutriente com chá verde ou CLA – outros ingredientes ativos de emagrecimento que também contribuem para o aumento e acentuação da perda de gordura acumulada.

Carência de L-carnitina

Mesmo com o organismo produzindo este nutriente e dele ser obtido pela alimentação, em muitos casos há uma carência de L-carnitina. Por não comerem carne, os vegetarianos precisam de quantidades maiores da substância. Há também outros estados de deficiência como, por exemplo, o exercício físico extenuante, a obesidade, a gravidez, a infertilidade masculina, crianças em fase de crescimento.

Algumas doenças também contribuem para diminuir os níveis de L-carnitina no organismo, como doenças cardiovasculares, gordura no sangue, cirrose, hipotireoidismo, entre outras.

Efeitos e benefícios da L-carnitina

Quando utilizada por atletas, contribui para o aumenta o rendimento físico, tem efeito estimulante, proporciona a queima de gordura, e ajuda no fortalecimento do sistema imunológico. Atua também no desenvolvimento das faculdades mentais e auxilia a baixar os níveis de colesterol e triglicerídeos.

Se aliada a uma alimentação saudável e equilibrada, esse nutriente pode ajudar em diversos aspectos:

Ter mais energia, pelo fato da gordura ser mais energética que os carboidratos e proteínas;

Ganho de músculos;

Maior resistência cardiovascular devido à eficácia energética das gorduras. Quando o corpo aprende a queimar a gordura, ele terá uma fonte  quase inesgotável para esforços de longa duração;

Ação antioxidante;

Ossos mais fortes, pois ajuda a promover o aumento da osteocalcina, indicador positivo para a inibição da perda de massa óssea.

Como tomar a L-carnitina

Se o intuito é emagrecer e aumentar a imunidade, o recomendado é iniciar com 500mg do suplemento por dia. Após um período de adaptação, a dose de L-carnitina poder chegar a até 2 gramas por dia, quantidade diária máxima recomendada.

A L-carnitina deve ser ingerida de estômago vazio, pela manhã, antes de tomar o café. Não deve ser consumida antes de dormir, pois possui efeito estimulante e pode causar insônia.

Melhores marcas, preços e onde comprar

A venda da L-carnitina é liberada no Brasil pela Anvisa. Para quem pretende comprar, as melhores marcas nacionais são: L-Carnitine 1000 da Probiótica, sua média de preço é de R$68,00 a embalagem com 400 ml e a L-Carn da IntegralMédica, tem média de preço R$143,00 a embalagem com 60 cápsulas. Das importadas temos a L-Carnitine da Nutrex (mesma fabricante do famoso Lipo 6), a embalagem com 60 cápsulas tem média de preço de R$117,00. Outra marca importada muito conceituada é a L-Carnitina da Universal. A embalagem com 60 cápsulas tem média de preço de R$203,00.

Foram pesquisadas em 4 e-commerce para chegarmos a essa média de preço.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Prática diária de exercício pode acrescentar até sete anos na vida de uma pessoa, diz estudo

Pesquisa revela que caminhada reduz pela metade o risco de morte por ataque do coração

Um estudo apresentado no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia revelou que a chave para combater o envelhecimento e manter uma vida saudável pode estar na prática de exercícios físicos. Segundo a pesquisa da Universidade de Saarland, na Alemanha, uma caminhada diária pode acrescentar até sete anos na vida de uma pessoa.

De acordo com os pesquisadores, apenas uma caminhada diária de 20 a 25 minutos pode render até sete anos a mais de vida. Um dos motivos é que a prática de exercício pode, por exemplo, reduzir pela metade os riscos de morte por ataque do coração entre as pessoas de 50 ou 60 anos e retardar o envelhecimento do DNA. Além disso, a prática de exercícios diminui a probabilidade de desenvolvimento de diabetes e hipertensão.

Os cientistas analisaram 69 pessoas saudáveis não fumantes com idades entre 30 e 60 anos que não praticavam exercícios regulares e passaram a fazer alguma atividade física. Após realizar exames de sangue durante os seis meses de vida ativa, os cientistas constataram que a prática de exercícios aeróbicos regulares, treinos de força, entre outros exercícios, desencadearam um processo antienvelhecimento capaz de reparar o DNA envelhecido.

Nunca podemos evitar nos tornar completamente velhos, mas podemos atrasar o envelhecimento. Exercício adquire três a sete anos a mais de vida. É um antidepressivo, melhora as funções cognitivas e agora há uma evidência que pode retardar sintomas de demência”, afirma o pesquisador Sanjay Sharma da St Georges Universtity ao jornal “The Independent”.

O estudo indica ainda que os exercícios físicos trazem benefícios a qualquer idade, independente de quando começou a ser praticado.

Quanto mais ativo você é, e não importa quando você começa, mais benefícios você terá”, afirmou Christi Deaton, da Fundação Florence Nightingale.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

The Best of Depeche Mode Volume 1 | Um dos meus discos favoritos


Meu primeiro contato com o Depeche Mode foi ainda na pré-adolescente, década de 90, quando zapiava os canais da TV a procura de um bom filme em plena madrugada. Por coincidência parei na MTV. De cara fiquei hipnotizado por aquele clipe.

Enjoy the Silence” foi filmado em diversos países europeus como Portugal, Espanha e Suíça. Trazia uma alternância de imagens da banda, com cenas que mostravam o vocalista David Gahan disfarçado de rei, com uma cadeira desdobrável debaixo do braço, passeando por diversas paisagens, em busca do silêncio, até encontrar a paz num cenário montanhoso, coberto de neve. Daí foi só um passo para eu me tornar um grande fã da banda.


O disco “The Best of Depeche Mode Volume 1” foi o primeiro do grupo que comprei. Lançado em 2006, consiste em uma seleção de hits do Depeche Mode para seu vigésimo quinto aniversário de carreira, contendo uma música nova chamada "Martyr", gravada durante as seções de Playing the Angel, e lançada como single dessa coletânea.

O álbum já vendeu mais de 1 milhão de cópias só na Europa e foi premiado com a Platinum Europe Award da IFPI.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

A compostura


Hoje talvez não tivéssemos paciência, mas há 20 anos queríamos porque queríamos ir a um restaurante estrelado de Paris, Nova York, ou até mesmo nos restaurantes de nossas cidades de certo prestígio. Ligações para reserva de mesa um mês antes, a resposta provavelmente seria: “Estamos lotados!”.

A Solução? Acrescentar um nobiliárquico (título de nobreza) von antes de seu sobrenome (verdadeiro) alemão ou fingir ser de alguma família de prestígio ou até mesmo parente de alguma estrela da TV, cinema ou de políticos. Voilà: na mesma hora aparecia um lugar na lista sempre lotada do estabelecimento.

Resolvi escrever sobre a ‘postura de ontem e de hoje’, depois de conversar com meus amigos Gilberto Costa e Cleiton Andrade, sobre o comportamento adequado para a sobrevivência na nova sociedade que se formou no Brasil. E afirmo aqui que aprendi muito lendo sobre o assunto.
Ter von, van, da ou de no sobrenome. Marca a procedência. É o que distinguia as pessoas na Idade Média. O conceito é tão arraigado aos costumes europeus que o ex-presidente Lula é chamado de Da Silva nos jornais portugueses ainda hoje.

Ter retrato de família pintado por um grande artista. Com o retratado posando com cara séria, porque sorriso é coisa de plebeu. Antigamente, o pintor era Velázquez, até recentemente, foi Lucian Freud. Para os brasileiros menos afortunados, uma imagem tirada por um fotógrafo de prestígio e renome já basta.

A nobreza inventou a etiqueta (pequena ética), já a burguesia criou a fineza.

A nobreza aperfeiçoou o direito à excentricidade. Se a pessoa nasceu nobre, pode quebrar tabus. É considerada excêntrica. Se nasceu plebeia, é chamada de louca varrida. Notar as falhas alheias é deselegante. Se um convidado beber a lavanda ou quebrar um copo, o anfitrião deve fingir que não reparou. Espero que meus amigos não se irritem comigo quando isso acontecer em um de nossos encontros.

Em hipótese, um nobre deve sempre evitar deixar um convidado constrangido. Agora entendo por que minha avó, tão lady like, nunca disse “Saúde!” quando eu espirrava.... E olha que ela era de origem simples, vinda lá do interior do Rio Grande do Norte, São Tomé.

Para os nobres, a maior representante de sua classe é a família Thurn und Taxis, cujos ancestrais remontam a 1200. A Casa de Windsor, da rainha Elizabeth II, é um baby em comparação. Já no Brasil, não saberia dizer, fora a família imperial, quem foram esses nobres.

Para a burguesia, a representante máxima da nobreza é a rainha Elizabeth II. Ela é a operária da realeza, a síntese perfeita do que é a compostura. Seu vestido, ao contrário do da mulher de seu neto, não levanta voo. Dizem que chumbinhos são costurados às bainhas de suas roupas. Durante um ano normal, a rainha recebe 50 mil pessoas, nunca demonstrando cansaço, enfado, indignação, júbilo ou pesar. Deixar que os outros percebam seu estado de espírito é o máximo da falta de educação. Afinal, sua vida íntima deve ser íntima.

Reclamar de falta de saúde ou de alguma indisposição é o cúmulo da deselegância. É o fim da picada contaminar a conversa com problemas (pessoais ou públicos). Demonstração pública de tristeza é coisa de plebeu.

Quando você se irritar com o barulho no restaurante ou dos vizinhos, não se recrimine, pensando que virou um rabugento: você está sendo nobre. Os níveis de decibéis, no mundo inteiro, distinguem as rendas e origens de qualquer um.

Existe um termo chique para compostura: sprezzatura, difundida por Castiglione no livro “O Cortesão”, de 1528. É a arte de se controlar. Não suar, não gargalhar, não deixar lágrimas rolarem e não espirrar na frente dos outros. Mentir para não constranger. Ter aplomb, savoir faire.

Não estar presente nas mazelas da vida. Conversação que fuja de assuntos de saúde. Ou dizer que está com fome... É elegante nunca ter fome. É elegante não se queixar.

O máximo da nobreza? Não invadir o espaço alheio. Hoje, vemos muito a etiqueta sem ética. As pessoas perdem a noção das coisas ao agir sem pensar em determinados momentos.

Falando em delicadeza, lembrei agora que no final de 2013 fui convidado a me retirar do apartamento de um de meus melhores amigos, da época. Já em 2014, foi a vez de ser convidado a me retirar de uma festa por um convidado, por não ter sido convidado, segundo ele. Imagina se eu iria a uma festa sem ter sido convidado?!

Dizer algo simpático (agradável) sempre que possível. Afinal, sprezzatura não é falsidade, é delicadeza.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

2014 FOI UM BALDE DE ÁGUA FRIA!

No início de cada ano. É sempre tempo de balanço do anterior. Foi bom ou mau? Foi assim, assado! Sei lá. Foi um ano em que levei um balde de água fria. Por quê? Porque de um ano que poderia ser normal tornou-se num ano cheio de casos mirabolantes que não estava à espera, como o aumento da violência e assassinatos no Estado do Rio Grande do Norte, a prisão de grande parte dos gestores da Petrobras por corrupção, uma eleição presidencial dividida, repleta de escândalos, acusações e gastos não explicados.

Além disso, começo a constatar que cada vez mais a minha alma brazuca está entregue a um Estado chinês. Falta vender a cultura ou a língua?

A limpeza “urgente” do meu grupo de “amigos” e mudança de velhos hábitos, a subida dos juros, do preço da gasolina, a pequenina recuperação da economia brasileira que passou despercebida em meio a tantos assaltos aos cofres públicos. Claro que tudo isso não foi tão chocante quanto aos outros fatos que vieram depois do mês de Agosto.

Não posso esquecer que foi em 2014 que entrei pela primeira vez no Hospital Espiritual Frei Fabiano de Cristo, além de conhecer um grupo de pessoas que hoje faz parte do meu novo ciclo de amizades. Também passei a me interessar pela doutrina Espirita e estuda-la para minha reforma moral e espiritual.

2015 começou bem, mas já teve seus atropelos, principalmente no meu ambiente familiar quase sempre conturbado. Quem não tem alguém na família que costuma complicar e dramatizar tudo?

Em todo caso, espero que o ano de 2015 seja melhor que 2013 e 2014. Entendo que estamos vivendo em meio a várias crises, inclusive institucional e que isso poderá durar alguns anos. Tentarei não me abalar com esses fatos.