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quinta-feira, 28 de abril de 2022

Orkut está de volta? Site é reativado e criador promete novidades


O Orkut está de volta! Na última quarta-feira (27), o criador da antiga rede social, Orkut Buyukkokten, reativou o site e compartilhou um comunicado em que relembra todo o sucesso que a plataforma fez no passado e afirma estar “construindo algo novo”, prometendo novidades em breve. Será que vem aí?

O comunicado foi publicado em inglês e em português, uma vez que a maior parte do público era do Brasil. Nele, o criador faz uma dura crítica a cultura do ódio no âmbito digital e fala sobre o sucesso que fez no passado:  “Eu sou uma pessoa otimista. Acredito no poder da conexão para mudar o mundo. Acredito que o mundo é um lugar melhor quando nos conhecemos um pouco mais”, disse. “É por isso que eu trouxe o orkut.com para tantos de vocês ao redor do mundo. E é por isso que estou construindo algo novo. Vejo você em breve!”.

Ainda não há informações se a tal novidade se trata do retorno integral da rede social, algum outro projeto que levará o mesmo nome, ou quando essas informações serão divulgadas.

O Orkut foi uma rede social criada no início de 2004 e, instantaneamente, virou uma febre com mais de 30 milhões de usuários ativos. Em 2008, o Google adquiriu os direitos através de uma compra e, em 2014, anunciou oficialmente seu fim. E aí, já estão preparando os depoimentos e analisando qual comunidade querem entrar?

quarta-feira, 13 de abril de 2022

Com "As It Was", Harry Styles assume o topo da parada Billboard Hot 100


O cantor Harry Styles alcançou o primeiro lugar da parada que contabiliza as reproduções e vendas de cada música nos Estados Unidos, a Billboard Hot 100. O single "As It Was" foi lançado no início de abril e vem mostrando ser um grande sucesso, sendo o primeiro a estrear na primeira colocação da parada em 2022.

Essa é a segunda vez que o artista conquista essa marca, a primeira foi em 2020 com "Watermelon Sugar"’, música de seu disco "Fine Line".

Além da parada Billboard Hot 100, a canção também lidera a Billboard Global (que não contabiliza os Estados Unidos) e a Global 200.

"As It Was" faz parte do terceiro álbum solo do britânico, "Harry’s House", que chega às plataformas digitais em 20 de maio.


sábado, 19 de junho de 2021

A árvore encanta por seu tamanho gigantesco e por sua produção, que chega a 80 mil frutos por safra.


O Cajueiro de Pirangi foi eleito pelo Guinness Book, em 1994, o maior cajueiro do mundo, e tem uma copa de 8.500m². A imensa árvore ocupa um espaço equivalente a cerca de 70 cajueiros de tamanho normal e fica na praia de Pirangi do Norte, a cerca de 25 km de Natal, no município de Parnamirim. Segundo habitantes mais antigos, o cajueiro teria sido plantado em 1888 por um pescador chamado Luiz Inácio de Oliveira.

Em vez de crescer para cima, os galhos crescem para os lados e por causa do próprio peso, tendem a se curvar para baixo, até alcançar o solo. Do tronco original, saíram dezenas de galhos que, por sua vez transformaram-se em outros verdadeiros troncos, de raízes com profundidade de até 2 metros.

A árvore chega a produzir de 70 a 80 mil cajus na safra, o equivalente a 2,5 toneladas. Os frutos não são vendidos, mas você pode levar alguns para casa. O local tem uma estrutura com lojas de artesanato da região, um mirante com 10m de altura e guias que falam inglês e espanhol.

quarta-feira, 8 de abril de 2020

As semelhanças e diferenças entre Me chame pelo seu nome e Me encontre

Tanto na literatura quanto no cinema, Me chame pelo seu nome conquistou fãs por todo o mundo. Afinal, a história de um jovem vivendo intensamente sua primeira paixão é uma narrativa universal sobre a insegurança e a euforia do primeiro amor.

Já no novo romance de André Aciman, reencontramos os personagens anos após os acontecimentos do primeiro livro, acompanhando seus percalços e novas tentativas de se relacionar. Me encontre chegou às livrarias causando comoção na época de seu lançamento, entrando na lista dos mais vendidos do Brasil na mesma semana!

Se você está morrendo de curiosidade para saber mais sobre o livro, confira as semelhanças e diferenças entre Me chame pelo seu nome e Me encontre:

O novo livro é uma continuação?

Sim e não.

Sim porque Me encontre narra a vida dos personagens já conhecidos anos após o verão do primeiro romance. Nas últimas páginas de Me chame pelo seu nome vislumbramos como estão Elio, Oliver e Samuel, pai de Elio, décadas após se conhecerem, e vemos um reencontro que demonstra a importância que tiveram na vida um do outro. Me encontre, em contrapartida, explora o período entre aquele fatídico verão e esses reencontros.

E não, já que o novo livro acompanha os três personagens em períodos distintos. A primeira parte narra a história de Samuel cerca de dez anos após o verão de Me chame pelo seu nome. Cinco anos depois, encontramos Elio em Paris, e cinco anos após isso, visitamos Oliver em sua nova casa. A separação entre os três faz com que Me encontre possa ser lido como uma obra independente, com exceção de uma parte no final (não queremos dar spoiler!). Além disso, o destaque do livro é um personagem que havia sido pouco explorado no primeiro romance: Samuel, que, agora divorciado, encontra uma mulher com quem cria um vínculo quase que instantaneamente.

Temos a chance de conhecer outros pontos de vista

Se em Me chame pelo seu nome temos apenas Elio como narrador, o que torna a incerteza sobre a reciprocidade de seus sentimentos ainda mais angustiante, Me encontre nos presenteia com três pontos de vista. Cada um com seu próprio dilema, mas unidos em uma dúvida: como se permitir viver um novo amor? E como ter a certeza de que ele permanecerá vivo?

O livro é divido em três vozes e começa com a visão de Samuel, que está em um trem a caminho de Roma para ver o filho. Porém, depois de um contratempo, a vida lhe proporciona um encontro com Miranda, uma mulher capaz de trazer de volta a seu coração a esperança de um novo amor.

Na segunda parte, anos depois, acompanhamos Elio em Paris. Entre aulas, caminhadas e concertos, ele logo conhece Michel, por quem se apaixona.

Já na terceira parte, vemos Oliver em Nova York se questionando se está na hora de acertar as contas com o passado.


Viajar por locais radiantes

Me encontre não se passa em uma casa de veraneio com o barulho das ondas ao fundo e sucos de damasco à beira da piscina, mas seu cenário é igualmente cativante.

Longas caminhadas em Roma viraram um ritual para Samuel e Elio, que passeiam por ruas repletas de lembranças queridas – vigílias, como eles chamam. Quando Elio se muda para Paris, a energia dos cafés e dos concertos de música clássica apodera-se da narrativa, a Cidade Luz brilha com a mesma intensidade do novo amor na vida do jovem.

Do outro lado do oceano, Nova York vibra mesmo que o coração de Oliver esteja melancólico. Na varanda de sua casa, olhando para o pôr do sol da cidade, ele percebe que está cansado de dizer adeus – ou seu famoso Até logo –, e se recorda de uma despedida em especial que ainda o atormenta.

Com personagens que refletem enquanto passeiam por cidades de tirar o fôlego, Me encontre poderia por si só gerar a sua própria trilogia Antes do Amanhecer.

Nós crescemos e amadurecemos

O tempo passa, as pessoas mudam. Os três protagonistas estão menos inseguros e mais maduros. Amores chegaram e partiram, e o coração se acostuma com algumas perdas. E isso faz com que criar vínculos se torne ainda mais importante e difícil.

Samuel, Elio e Oliver estão cientes do quão frágil e raro é encontrar alguém que nos compreenda por inteiro, o que torna mais cautelosos com seus sentimentos.


O piano, a melodia e as partituras

Nós já sabíamos que Elio era um excelente pianista. No verão em que conhece Oliver, o jovem toca Beethoven, Bach, Busoni, e vários outros compositores clássicos, muitas vezes dedicando as sinfonias para o americano. Agora casado, mas infeliz, Oliver ouve algumas notas familiares ao piano e é transportado para os dias quentes na Itália. Apenas algumas notas são o suficiente para fazê-lo lembrar do que deixou para trás.

Além disso, o livro é divido em quatro partes, duas delas com nomes de termos musicais. Cadenza, passagem na qual é possível improvisar, criar algo próprio e belo. E Da Capo, uma repetição do início da sinfonia, quase uma volta no tempo.  

O amor, o tempo

Me chame pelo seu nome mostra que cada pessoa que passa por nossas vidas deixa marcas que carregaremos para sempre e molda como nos comportaremos em relações futuras. Podemos até não ficar com nossa primeira paixão, mas ela sempre será uma parte importante de nós.

Me encontre parte desse tema e se aprofunda, refletindo sobre os efeitos do tempo no amor. Vemos como o sentimento muda à medida que amadurecemos. Nosso coração se torna mais resistente e não temos a mesma predisposição a nos entregar por completo após algumas decepções.


Primeiras vezes, segundas chances

Me chame pelo seu nome acompanha o surgimento da primeira paixão com o ímpeto da juventude – época em que as dúvidas e a insegurança são constantes. O fato de saber que todos nós já passamos ou passaremos por isso em algum momento torna a leitura ainda mais emocionante. A primeira paixão, as primeiras vezes, o primeiro coração partido.

Me encontre, em contrapartida, aborda segundas chances. Mergulhamos no questionamento do que significa se deixar amar novamente e o muros que erguemos quando isso acontece. Samuel já havia perdido as esperanças de reviver tal sentimento, e nem havia se dado conta disso. Mas, quando Miranda surge inesperadamente em sua vida, ele percebe que nunca é tarde é demais.

Elio e Michel encontram um no outro a chance de viver algo que achavam ter deixado em sua juventude. Oliver, por sua vez, se sente prisioneiro da própria vida e procura por uma segunda chance de ser feliz.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Biografias e livros de memórias lançados em 2019 que você precisa ler

Não é nem de longe uma novidade o encantamento do público com livros de memórias. As biografias e suas vertentes próximas sempre figuraram no topo das listas de itens mais vendidos nas livrarias. Claro, quem nunca quis poder mergulhar nos pensamentos de um ídolo, passear livremente por bastidores ou mesmo reviver situações ou fases icônicas? Sucesso de público e crítica, esse gênero se consagrou mais uma vez em 2019 ao promover momentos de honra, emoção e glória a nós, bons leitores.

Em meio a tanto, também pudemos seguir viagem rumo a horizontes que se distanciam do glamour. Abraçamos os dramas de personagens que muita gente trocaria de calçada, só pra não ter que dar um bom dia. As dores da perda, da solidão, da velhice. Ler, afinal, é também se colocar na pele de alguém. Já montou sua lista de leitura pras férias? Caso a resposta tenha sido não, o Ponto Zzero te ajuda reunindo algumas das melhores publicações feitas ao longo deste ano.

João Marcelo Bôscoli, “Elis e eu”

É, só tinha de ser com você. Se para nós, meros mortais, a lembrança de Elis Regina pode ser um misto de afeto e ausência, imagine para aqueles que conviveram com a maior e mais poderosa voz que o Brasil já viu surgir. Em “Elis e eu: 11 anos, 6 meses e 19 dias com minha mãe”, lançado pela editora Planeta, o produtor musical João Marcelo Bôscoli compartilha com o leitor todas as suas memórias ao lado da mãe, morta em 1982.

Logo na descrição, Bôscoli deixa claro que não há pesquisa externa, consultas bibliográficas ou mesmo a transcrição de conversas. São apenas lembranças suas de uma mulher, que ali não era a cantora, em situações capazes de conferir à sua existência um outro contorno. Uma obra pra ser lida com os discos ao fundo, porque se é pra ser fã de Elis, você precisa se permitir sentir.

Prince, “The Beautiful Ones”

Eleito um dos livros do ano pelo The New York Times. Podemos começar assim a descrição de “The Beautiful Ones”, obra que reúne as memórias inacabadas de Prince, gênio que nos deixou precocemente em 2016. O texto narra em primeira pessoa como uma criança tímida, crescida na década de 1960, absorveu o mundo ao seu redor para criar a persona visionária que o alçou definitivamente aos anais da história. São a genialidade, a imaginação e as palavras precisas de alguém que sempre se entregou por inteiro – mas foi embora cedo demais.

Temos nas mãos um trabalho de curadoria incrível que reúne ainda fotos, manuscritos e anotações nunca antes vistos. Se a morte de Prince hoje, quase quatro anos depois, é vista por você como algo banal, faça o exercício de leitura: você sentirá uma falta avassaladora do ícone. Por enquanto, ainda não há previsão de lançamento em português – o que não torna a experiência menos interessante. Ótima oportunidade pra praticar o idioma e colocar os discos pra tocar enquanto lê!

Chico Felitti, “Ricardo e Vânia”

Após 13 anos tentando se aproximar de Ricardo da Silva Corrêa, figura conhecida nas ruas de São Paulo pelo ingrato (e ofensivo) apelido de “Fofão da Augusta”, o jornalista Chico Felitti conseguiu ter acesso a sua história de vida e escrever um perfil. Publicado inicialmente no site Buzzfeed Brasil, o conteúdo ganhou milhões de acessos em poucas horas. Tempos depois, se transformou em livro. Em “Ricardo e Vânia”, Felitti resgata a trajetória de dois jovens gays que saem do interior de São Paulo rumo à cidade grande.

O que havia por trás dessas figuras marginalizadas? Um grande amor e uma história que surpreende: nos anos 1970 e 1980, quando fugiu do interior e se estabeleceu em São Paulo ao lado de sua amada Vânia, Ricardo falava inglês e francês, era apaixonado pela arte drag e de rua, tinha status e muita fama – algo que o permitia circular entre as cenas underground e mainstream, onde trabalhava como cabeleireiro. O que aconteceu depois? Uma leitura sensível, que nos faz terminar com os olhos marejados. Quem publica é a Todavia.

Patti Smith, “O Ano do Macaco”

O ano é 2016 e a poetisa do punk, Patti Smith, celebra sozinha, em um quarto de hotel, seu aniversário de 70 anos. Às vésperas do ano novo, seu amigo inseparável Sam Shepard cai de cama e pouco tempo depois morre – no mesmo período em que ela se prepara para uma extensa turnê pelos Estados Unidos. Em seu novo livro de memórias, “O Ano do Macaco”, a maior voz feminina de todos os tempos do punk resgata memórias e divagações feitas ao longo destes que são descritos como os meses mais difíceis de sua vida – sensação potencializada pela polarização política do país graças à eleição de Donald Trump.

Publicado pela Companhia das Letras, o projeto traz mais uma amostra da visceralidade narrativa da autora, premiada em 2010 com o National Book Award. A novidade chegou ao Brasil em um momento super oportuno: em novembro, de passagem pelo país para duas apresentações, Patti conversou com fãs no teatro do Sesc Pompéia, em São Paulo.  Caso você também se interesse, saiba que há outros livros dela traduzidos para o português – recomendo muitíssimo a leitura de cada um. Em ordem, “Só Garotos”, “Linha M” e “Devoção”. 

Fernanda Montenegro, “Prólogo, Ato, Epílogo”

Uma vida inteira dedicada à arte. Fernanda Montenegro chegou aos 90 anos gloriosa, dedicando-se a mil e um projetos. Um deles foi o lançamento de seu livro de memórias, “Prólogo, Ato, Epílogo”, também lançado pela Companhia das Letras e redigido em parceria com a jornalista Marta Góes.

Afetiva, inteligente e sagaz, a obra promove um delicioso reencontro da atriz com suas origens ao narrar os dramas e aventuras de seus antepassados europeus, percorrer sua infância, o início no rádio, os duros tempos no teatro e os trabalhos que a alçaram ao posto de grande drama da dramaturgia – chegando a, inclusive, concorrer ao Oscar em 1999. Trata-se de um olhar para o passado e um grito de resistência dado no presente. Um dos melhores livros do ano, sem dúvida!

Jotabê Medeiros, “Raul Seixas: Não Diga Que a Canção Está Perdida”

A Todavia lançou em novembro deste ano a biografia “Raul Seixas: não diga que a canção está perdida”, que como o próprio nome diz se empenha em uma reconstrução da vida epopeica de Raul Seixas. Narrando em detalhes como um garoto de classe média de Salvador, fã de Elvis Presley, se tornou em um dos maiores ídolos do pop brasileiro, o livro se propõe a uma série de questionamentos.

Quais caminhos o cantor trilhou até que hits como “Maluco Beleza” e “Sociedade Alternativa” tomassem conta das rádios? Como as drogas e o alcoolismo o derrotaram, em meio a tanta sede de criar? Há mesmo evidências de que o ícone teria entregado o amigo Paulo Freire para o regime militar? De onde vinha tamanha inspiração? De autoria de Jotabê Medeiros, mesmo responsável pela elogiada biografia de Belchior, esta é uma leitura indispensável para os amantes da música brasileira.

Luísa Marilac, “Eu, Travesti”

A vida de Luísa Marilac nem sempre foi fácil. Vinda de uma família conservadora e de classe baixa, aos 16 anos ela levou 7 facadas. Aos 17 se assumiu travesti e, tempos depois, foi vítima do tráfico humano, tendo sido levada para a Europa e obrigada a se prostituir. Estuprada, presa mais de uma vez, ela viu sua vida mudar ao postar um vídeo na internet e ter um bordão seu viralizado: “E disseram que eu estava na pior”.

Além de toda essa bagagem de traumas enfrentada por uma parte considerável dos LGBTQ+, Luísa é também um exemplo de força e resiliência. Ativista, musa e também poeta, ela constrói um relato íntimo de sua trajetória – dedicado, nas palavras da jornalista Nana Queiroz, a todas aquelas que não puderam viver para contar suas histórias.

Debbie Harry, “Face It: A Memoir”

Hey, Blondie! As cantadas baratas que Debbie Harry cansou de escutar pelas ruas de Nova York deram nome a uma das bandas mais fabulosas – e inventivas – de todos os tempos. Com mais de 40 anos de estrada, uma infinidade de hits emplacados e uma legião de fãs ao redor do mundo, o Blondie é hoje sinônimo de longevidade. Após ter passado pelo Brasil no último ano em um show inesquecível no Popload Festival, a musa da new wave decidiu se empenhar na produção de um relato que esmiúça de forma corajosa, bela e muito, muito punk os caminhos que trilhou. Mesclando relatos a peças de arte visual, a artista revela em quase 400 páginas episódios históricos vividos ao lado de gente como Iggy Pop, os Ramones, o Television e David Bowie (que rende uma passagem, digamos, bem inusitada. Sem spoilers!).

O que eu mais gosto nisso tudo? Dona de uma sensibilidade única, Debbie fala sem pompa alguma sobre seu afastamento da música, sua aproximação com o cinema (neste meio tempo rolaram mais de 30 filmes), os desafios da carreira solo e seu retorno triunfante à banda, já nos anos 1990. Ah, e ela também arrasa ao falar sobre seus projetos sociais, alguns deles voltados para a defesa da causa LGBTQ+.

Elton John, “Me, Elton John”

Ainda no embalo de “Rocketman”, elogiada cinebiografia que chegou aos cinemas com Taron Egerton no papel principal, o rei Elton John preparou o lançamento de sua autobiografia. “Eu, Elton John”, já publicada em português pela Planeta, ressalta os altos e baixos que o fizeram atravessar décadas invicto e se tornar mais longevo hitmaker de todos os tempos. Estão na obra relatos de sua infância, no subúrbio de Londres, seu difícil relacionamento com os pais, a descoberta da sexualidade… Elton John não poupa detalhes e também vai fundo em sua relação com o parceiro criativo, Bernie Taupin, bem como episódios que marcaram sua relação com nomes como John Lennon, Freddie Mercury, George Michael e a Princesa Diana – todos seus grandes amigos.

Pra finalizar, ele também fala sobre sua luta em prol dos diagnosticados com AIDS/HIV, além de sua fase mais recente, em que se dedica à família e prepara o encerramento grandioso de sua carreira em uma série de shows mundo afora. Temos aqui uma jornada bonita, poderosa e incrível – da forma que sempre enxergamos Elton.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

8 dicas para lidar com pessoas críticas demais

Aprenda a conviver com pessoas críticas demais sem ser influenciada pelos comentários negativos.

Pessoas críticas demais são aquelas que não conseguem ver nada de positivo nas pessoas e nas coisas. Elas criticam todas atitudes com furor e são ainda mais rígidas quando se trata da opinião que elas tem delas mesmas.

Certamente isso faz muito mal para a pessoa que é assim, mas o pior é que afeta também quem convive com essa pessoa, que acaba absorvendo o negativismo e sofrendo uma onda de desânimo, baixa autoestima e daí para baixo – até uma possível depressão.

Devido à esta péssima influencia que podem ter no emocional de outras pessoas, quem é crítico demais também pode ser chamado por alguns de vampiro de energia – pois essa pessoa acaba “sugando” tudo que há de feliz no outro.

Imagine aquela pessoa que já é insegura ouvir alguém fazer uma crítica forte sobre ela? Isso desanima ainda mais quem já não está muito animado.

Para ajudar a diminuir os efeitos dessas pessoas nos outros, selecionamos oito sugestões de como lidar com pessoas críticas demais e assim você pode aprender a conviver com elas sem ser tão afetado por seus comentários.


1 – Não leve para o lado pessoal

Geralmente as pessoas que são críticas demais são assim com todos os outros com quem ela se relaciona. Por isso não há motivos para levar essas críticas para o lado pessoal. Se essa pessoa parece estar sempre te desencorajando e criticando ferrenhamente tudo que você diz, esteja certa de que ela também faz o mesmo com os outros.

Na dúvida, faça um teste. Tente presenciar uma conversa dessa pessoa com outra e observe se ela também é crítica demais nessa situação. Sendo assim, nada de levar esses comentários para o lado pessoal.

2 – Entenda as mensagens de forma objetiva

Para que o que você ouve deste tipo de pessoa não te faça mal, é preciso ouvir essas mensagens de forma objetiva sem tentar relacionar sentimento à elas. Em vez de reparar em como a pessoa está dizendo algo, preste atenção no que exatamente ela quer dizer.

Desta forma, em vez de ouvir e reagir, você ouve e capta a mensagem correta que a pessoa quis passar. Por exemplo, se uma amiga que é assim te responde que a sua roupa não está bonita ou combinando, isso não quer dizer necessariamente que ela está querendo te ofender dizendo que você não entende nada de moda.

Quando alguém fizer comentários extremamente secos e diretos, não veja isso como uma ofensa, mas entenda que essa é a forma que aquela pessoa usa para se comunicar e talvez até seja a única maneira que ela domine para se comunicar.

3 – Considere essa pessoa uma fonte de feedback verdadeiro

Em geral, pessoas críticas demais podem ser uma fonte de opinião sincera. Se não gostam de algo, certamente não vão esconder isso de quem quer que seja – mesmo sabendo que podem magoar alguém. Por isso, essas pessoas podem ser uma boa fonte de feedback verdadeiro.

4 – Descubra porque certos comentários te abalam

Quando algo te magoar, vá até a raiz do problema. Se alguém criticou seu visual e você se ofendeu, será que foi realmente por causa do que a pessoa disse ou sua opinião própria sobre seu visual anda meio abalada? Descubra quais são seus pontos fracos – seu calcanhar de Aquiles – e invista na recuperação da imagem que você tem de si. Desta forma será mais fácil não ser atingida por esses comentários e críticas.

5 – Não peça opiniões se não estiver pronto para ouvir

Uma coisa é certa: se você pedir opinião à pessoas críticas demais, terá que ser forte para encarar a resposta. Caso você já esteja inseguro quanto ao assunto, é melhor deixar para perguntar para outra pessoa. Porque um comentário negativo a respeito de algo que já está incerto pode causar um resultado desastroso.

6 – Não dê tanto valor às críticas

As pessoas costumam atribuir um grande valor à opinião alheia e quando isso se refere à opinião de pessoas próximas, o valor é ainda maior. Porém, quando se trata da opinião de pessoas próximas, mas que são críticas demais, essa atribuição de valor pode ter um sério impacto na sua vida.

Valorizar demais a opinião de pessoas excessivamente críticas pode te levar acreditar que você não tem nada de bom, que tudo no mundo é negativo e que você não deve investir em tentativa alguma – afinal o que essas pessoas mais fazem é desencorajar as idéias e vontades do outro.

Levando isso em consideração, mesmo que a pessoa seja alguém que você ame muito, procure não valorizar tanto a opinião dessa pessoa – especialmente a seu respeito. E invista em você mesma, acredite em você e deixe as críticas um pouco de lado.

7 – Seja bondosa com pessoas assim

Essas pessoas críticas demais não são assim porque ficam felizes em fazerem comentários negativos a respeito de tudo e todos, elas são assim por terem uma infelicidade tão grande dentro de si que acreditam ser impossível achar algo de bom no mundo. E o fato de estarem sempre criticando tudo faz com que isso se torne uma bola de neve, porque quando mais ela se autocritica, mais ela destrói a imagem que tem de si. E quanto mais ela critica os outros, mais ela destrói a esperança que o ser humano pode ter de ser feliz.

Em vista disso, podemos perceber que essas pessoas não precisam ser julgadas ainda mais, elas já se julgam em excesso e com muita rigidez. Elas precisam de carinho, afeto e precisam que os outros as mostrem que há coisas maravilhosas para serem descobertas a respeito da vida.

8 – Evite pessoas extremamente críticas

Se mesmo com todos esses conselhos você acha que ainda é muito afetado negativamente pelos comentários e críticas dessas pessoas, o ideal é ignora-los. Se você não consegue conviver com quem é crítico demais sem sofrer influencia do negativismo dessas pessoas, é melhor mesmo se afastar delas e evitar conversas com essas pessoas.

Mas, se você não pretende se afastar desse alguém porque ama ele ou ela, invista em atitudes positivas e encoraje uma visão mais positiva do mundo. Combata a crítica com elogios, isso pode “desarmar” a pessoa excessivamente crítica e ajuda-la a conviver melhor com outras pessoas.

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

DEUS SÓ TIRA ALGO DE NÓS SE FOR PARA DAR ALGO MELHOR AINDA

Vivemos num mundo onde muitas vezes nos decepcionamos, com pessoas que convivemos, que fazem parte de nosso dia, e principalmente que amamos incondicionalmente, exatamente por isso temos maior facilidade de nos decepcionar, porque acabamos criando em nossas mentes e acreditamos que elas sejam praticamente, como super-heróis, e heroínas, e ao vermos que elas também falham, surte um efeito doloroso.

Quanto a perda de pessoas, objetos, algo que realmente queremos, muitas vezes, não conseguimos simplesmente entender, e ficamos, nos martirizando do porque disso acontecer justamente com nós, sendo assim ao perder algo que realmente, queríamos, almejávamos, a decepção é certa, pensamos aonde foi que erramos, e o que poderia ter sido diferente?

Mas muitas vezes esquecemos, que quando Deus permite que nós perdemos algo que realmente, amávamos, ou queríamos, pode ser porque ele quer nos dar algo melhor, ou simplesmente, porque ainda não é chegada a hora, de o termos.

Quando as coisas parecem ser difíceis claro que não devemos desistir na hora, porque Deus quer ver qual o preço que realmente estamos dispostos a pagar, para obter o que queremos, e se realmente somos merecedores. É necessário lutar, porque sem lutas, não há vitórias, e sem vitórias não há realizações, uma coisa leva a outra.

Devemos dar o nosso melhor, no que for, pedir auxílio de Deus em tudo, devemos ser dependentes dele, e aceitar, sua vontade, porque só ele tem a plena certeza do que realmente é bom para nós... Precisamos lutar, não devemos desistir do que queremos.  As adversidades podem acontecer, mas quando Deus quer não há quem o impeça de fazer, quantas vezes você achava que não tinha mais solução, para um determinado assunto, e de repente vê tudo se encaminhando, tudo sendo guiado, como se uma mão colocasse as coisas no seu devido lugar? Acontece que não parece uma mão, é a mão de Deus que se move ao seu favor.

E se realmente ele não conceder o que teu coração deseja, é porque ele tem preparado algo melhor pra você, lute, e quando for a hora certa vai acontecer.