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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Conheça táticas certeiras para neutralizar colegas de trabalho nocivos

Conviver é uma das missões mais difíceis da vida. Então imagine passar horas em um escritório com uma pessoa problemática, chata ou perniciosa: bom humor, desempenho e até futuro profissional podem sair arranhados. Conversei com alguns especialistas que definiram os cinco tipos mais perigosos de colegas - o manipulador, o invejoso, o fofoqueiro, o falso e o queixoso - e sugeriram algumas estratégias para enfrenta-los sem prejudicar sua carreira.

Antes de mais nada, entretanto, é importante que você conheça o seu estilo comportamental e saiba quais são os perfis opostos ao seu, os que mais lhe causam dificuldades. “Tente trabalhar e controlar suas emoções, evitando se desgastar com questões menores e que desviem a atenção de seus objetivos", aconselha a psicóloga e coach Cristiane Moraes Pertusi. Ela ressalta que lidar com essas pessoas é um desafio que nos ajuda a evoluir.


Aprenda como enfrentar aquele colega manipulador, invejoso ou fofoqueiro sem prejudicar sua carreira:

MANIPULADOR

Sabe (ou pensa que sabe) direitinho como lidar com cada pessoa. Presta atenção à forma de se comunicar, aos interesses e, principalmente, aos sentimentos do outro. A psicóloga organizacional Izabel Failde diz que uma de suas táticas é adotar a "técnica de vítima", passando-se por uma para conseguir o que quer. Os manipuladores também investem em um “joguinho" de amizade: ficam por perto, sabem das suas atividades, do seu jeito de trabalhar. “E ludibriam com elogios falsos ou promessas para novos cargos para que os outros façam o que eles querem”, diz a consultora Viviane Mourão, da Meta&Vida Desenvolvimento em Recursos Humanos. Outro hábito comum é fazer de tudo para sair ileso dos problemas em que teria responsabilidade.

Dicas:

- “Ao iniciar uma conversa e/ou reunião com ele, nunca use argumentos emocionais. Utilize seu lado racional e procure embasar ideias com dados, fatos e números”, diz a psicóloga Cristiane Moraes Pertusi.

- Observe bem a pessoa. O que ela faz com os outros, certamente fará com você em algum momento.

- Não se deixe seduzir pelas demonstrações de extrema empatia – ele concorda com tudo, coloca-se no seu lugar com extrema facilidade e valoriza qualquer posicionamento mesmo que não concorde. Pratique sempre a dúvida e se questione se o colega sente, vê ou concorda mesmo com tudo o que você fala.

- Os manipuladores costumam se desviar dos assertivos e seguros, visto que suas “fontes de trabalho” são, basicamente, a insegurança e a indecisão.

- Não atenda a todas as solicitações: deixe bem claro os papéis de cada um dentro da empresa ou do departamento. Mostre seu envolvimento nas atividades que competem a você.

- Denunciar as manipulações ao chefe ou bater de frente com a pessoa, segundo Viviane Mourão, é o pior erro, pois pode despertar a vontade de mostrar força.
INVEJOSO

É aquele que quer o que você tem: cargo, atividades, prestígio, atenção do chefe ou da equipe. E, por isso, estará sempre por perto se fingindo de amigo e vendo tudo o que você faz para fazer igual ou melhor. “São pessoas muito inseguras que costumam até imitar vestimentas, gestos e atitudes de seu foco”, explica a consultora de RH Viviane Mourão. Outras táticas, segundo a psicóloga Izabel Failde, são desdenhar do “alvo” ou calar-se. São comuns comentários do tipo: “você sempre tem tempo para tudo, como consegue?” ou “minhas apresentação nuca são tão boa quanto as suas”.

Dicas:

- Para neutralizar um invejoso, Renato Grinberg, diretor-geral do site Trabalhando.com, diz que o ideal é mostrar que o que ele tem é melhor do que aquilo que você tem. “Use frases de incentivo, como ‘com esse projeto, logo você vai conseguir uma promoção’. Traga-o para perto de você”, ensina. É um modo sutil de fazer com que ele passe a admirá-lo, em vez de invejá-lo.
- Aproxime-se, em vez de evitá-lo. “Ajude-o a desenvolver a habilidade ou o talento que ele inveja em você”, diz a psicóloga e coach Cristiane Moraes Pertusi.

- Contudo, Viviane Mourão aconselha que o alvo seja discreto em relação à sua vida pessoal e profissional, para não chamar a atenção, e mantenha sigilo sobre objetivos, projetos e documentos importantes.

- Assim, resista à tentação de enfatizar elogios e prêmios que recebe da equipe ou de seus chefes. Não chame atenção além da conta.
FOFOQUEIRO

De acordo com os especialistas, é o perfil mais comum de profissional nocivo nas empresas. São pessoas que precisam falar com todos o que se passa. Sempre estão atentas aos fatos da empresa e dos colegas para dar notícias "fresquinhas” e dedicam pouca atenção ao trabalho, tornando-se improdutivas. Quem é conivente com seu estilo acaba se tornando mal visto também. “O fofoqueiro é perigoso porque é falso”, diz Cristiane Moraes Pertusi. A fofoca é ótima para o fofoqueiro porque, em algum momento, alguém vai acreditar nele e o fará sentir-se poderoso, o centro das atenções. “E essa atenção, mesmo que negativa, pode ser melhor do que ser ignorado por completo”, explica a psicóloga.

Dicas:

- Não incentive a fofoca. Quando a pessoa tentar iniciar conversas com essa conotação, mude o assunto de maneira que ela perceba que você não quer se envolver.

- "Se você tem uma relação próxima com o fofoqueiro, ao revelar algo pessoal para ele nunca diga a frase ‘não conte nada a ninguém’. É a senha para a pessoa espalhar seu segredo aos quatro ventos”, afirma o consultor Renato Grinberg.

- Em algumas circunstâncias pode ser necessário ouvir a fofoca (de um gestor, por exemplo). Porém, para evitar problemas futuros, não a passe adiante.

- A psicóloga Izabel Failde explica que o enfrentamento também ajuda a neutralizá-lo. “Ao final, ou mesmo antes do término da fofoca, assinale que se trata de uma suposição. Questione os fatos a respeito do comentário ou alegue que a informação é um julgamento pessoal do fofoqueiro”, diz

- A fofoca é um dos comportamentos mais fáceis de combater quando se tem equilíbrio, assertividade e segurança. O fofoqueiro precisa de plateia; quando não tem, perde o poder.

- Evite ficar em rodinhas, mas também não se isole. Ficar muito quieto chama a atenção e dá motivo para falarem o que não sabem de você. “Ter amizades profissionais, e não pessoais, é a melhor solução”, diz Viviane Mourão, expert em RH.
FALSO

Adota a filosofia segundo a qual “os fins justificam os meios”. Quem pratica a falsidade o faz quando percebe que pode tirar vantagem, quer sejam imediatas ou não. “Há indivíduos com extrema paciência, capazes de aguardar anos pelo seu objetivo. Nesse tempo ‘minam’ relações, praticam a mentira, ignoram a ética e o respeito ao outro”, descreve a psicóloga Izabel Failde.

Dicas:

- Transmita somente as informações básicas a ele, e de maneira sucinta. “Qualquer dado extra pode ser deturpado e usado contra você. Evite”, diz Renato Grinberg.

- Procure aproximar-se e compreender seu raciocínio, seus objetivos, sua lógica. Talvez você encontre uma dose de bom senso nele e fique menos impactado com seus atos.

- O falso é o indivíduo perfeito. Como perfeição não existe, então desconfie que há algo de errado. Ninguém é 100% centrado, equilibrado, feliz, competente, ouvinte, flexível e compreensivo, por exemplo. “É comum o indivíduo falso ser extremamente equilibrado, pois precisa manter a imagem criada”, explica Izabel Failde.

- Em caso de dúvida sobre algo dito pelo falso, vale abster-se de comentários e praticar a observação. Ir atrás dos fatos é fundamental.

QUEIXOSO

Nada para esse tipo está bem; tudo tem um defeito. A pessoa queixosa sempre leva os problemas pessoais e profissionais aos colegas, mas não costuma aceitar ajuda ou solução. Seu prazer é se lamuriar, o que contamina o ambiente. Existem vários tipos de queixas e, se todas forem esmiuçadas, a essência mostrará apenas uma direção: baixa autoestima. Em longo prazo, pode “passar recibo” de incompetência.

Dicas:

- Valorizá-lo pode ajudá-lo a se reerguer. “O queixoso precisa de um ombro amigo e verdadeiro, que lhe diga como esse comportamento o afasta das pessoas”, diz a psicóloga organizacional Izabel Failde.

- "Jamais corte o relacionamento de amizade bruscamente ou diga que ele é chato”, aconselha a consultora de RH Viviane Mourão. “Apenas fale claramente que não tem tempo para ficar escutando lamúrias, pois tem trabalho a fazer”.

- Quando a pessoa mencionar desastres ou tragédias, neutralize suas histórias puxando assunto sobre acontecimentos positivos.

- "Se seu ambiente de trabalho permitir, adote fones de ouvido pelo menos quando a conversa estiver pesada demais”, diz o consultor Renato Grinberg.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Direitos humanos só defende bandido? Não é bem assim…

Era uma vez um país no qual viviam muitas pessoas inseguras. Eram inseguras de mais para saírem nas ruas, pois tinham medo da violência. Eram inseguras de mais para que pudessem escolher seus governantes, pois tinham medo da corrupção. Eram inseguras de mais para aceitar ideias novas, pois tinham medo do novo, medo das mudanças profundas. Nesse país existiam três figuras inusitadas. A dona Criminalidade, A dona Polícia e o Doutor Direitos Humanos. A dona Criminalidade era a vilã da história. Não tinha medo de ninguém, nem da Polícia, nem do Dr. D.H e nem mesmo do soberano, o Governo. Interessa saber que todas as vezes que a malvada Criminalidade cometia alguma das suas crueldades, a guerreira, heroína polícia entrava em ação para impedir o sucesso da maldade. O Dr. Direitos Humanos intervia e não permitia que a dona Criminalidade fosse punida. A Polícia se sentia injustiçada e reclamava que quando seus filhos morriam ao combater os filhos da criminalidade, o Doutor Direitos Humanos nunca surgia para defende-la. Por isso a população dizia: “Direitos Humanos não presta!

É assim, com esse ar de infantilidade que se discute segurança pública e direitos humanos no Brasil. Não é mentira que a população brasileira enfrenta os maiores e mais sangrentos índices de criminalidade. Também não é mentira que os policiais que morrem em confronto com criminosos violentos não são lembrados. Também não é mentira que alguns dos grupos defensores de direitos humanos passam essa sensação de que o criminoso é o único que deve ter seus direitos conservados nessa história toda.
Antes que você aborte essa leitura, pensando que se trata de apenas mais um discurso intelectual utópico, preciso antecipar a conclusão desse texto. A cultura de desprezar os direitos humanos precisa acabar, assim como deve acabar essa estrutura de inércia em relação a criminalidade, a impunidade e mortalidade de policiais. Não se aceita os direitos humanos porque deles se diz que só os bandidos podem se beneficiar. No fim, não se garante o direito dos acusados (que são todos os direitos que não são atingidos pela sentença penal condenatória e os direitos processuais), nem os direitos das comunidades carentes, nem das vítimas dos crimes e nem dos policiais.

Hoje impera o discurso demagogo de que os direitos humanos só servem para proteger bandidos e que por isso devem ser eliminados. Mas o que são os direitos humanos afinal? Aliás creio que o maior problema do assunto é a falta de conhecimento. Seriam os direitos humanos sinônimo de proteção de criminosos e desprezo às vítimas? Os defensores dos direitos humanos e os direitos humanos são a mesma coisa? Direitos humanos é uma pessoa ou um grupo de pessoas? Não. Talvez estes títulos sejam representantes do jeito errado de se lutar pelos direitos humanos. Os direitos humanos são na verdade o conjunto de direitos e liberdades que devem ser garantidos a todos os seres humanos, independente de raça, cor, sexo, religião, ideologia política e etc. Nesse sentido, será que ainda podemos dizer que direitos humanos não prestam? Sei que o que ocorre muitas vezes é uma metonímia em que se confunde tais direitos com os sujeitos que defendem esses direitos. Estes sujeitos, por sua vez, em sua maioria, não conseguem atrair a comunidade policial e nem chamar a atenção da população para a necessidade de se respeitar os direitos humanos.
No final das contas o que mais queremos são os direitos humanos. O nosso direito. A dignidade da pessoa humana garantida. Não nos esquecemos que o direito à segurança é um direito humano, que a melhoria das condições de trabalho e a valorização salarial dos policiais são formas de garantir direitos humanos. Modernizar os órgãos policiais, humanizar presídios para permitir (ou tentar permitir) a ressocialização e promover a educação profissional de detentos são formas de garantir os direitos do homem. Por isso, não devemos querer que os direitos humanos acabem mas sim que eles sejam garantidos a todos e em sua integralidade. O discurso deve ser pela garantia desses direitos a todos os homens, pois na ausência deles somos nós quem sofremos. Lutar pela segurança pública é lutar por direitos humanos. Lutar pelo fim de organizações criminosas é lutar por direitos humanos. Lutar contra a corrupção política é lutar por direitos humano.

Dizer que não precisamos de direitos humanos é jogar fora séculos de evolução contra a crueldade praticada em nome da soberania do estado e do domínio da “maioria”. Não precisa nem me dar crédito, basta lembrar das torturas da inquisição, da cultura escravagista e do holocausto. No tempo em que não se falava nesses direitos, homens eram tratados como coisas. Torturas e outras crueldade eram toleradas. Hoje em dia, os direitos são violados por criminosos ávidos por dinheiro, por políticos famintos por corrupção e pela própria opinião pública sedenta por vingança. Somos uma nação que precisa ser educada, precisa aprender a respeitar direitos e a lutar para que esses direitos sejam garantidos.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Sabia que dormir por apenas 6 horas equivale a passar noites em claro?

Vai dizer que a sua produtividade não despenca quando você não dorme o suficiente! De acordo com Jill Duffy, do portal Fast Company, um novo estudo revelou que a falta de sono pode ser pior do que imaginamos — e que descansar apensas seis horas por noite durante duas semanas pode ter as mesmas consequências que ser forçado a permanecer acordado por 48 horas seguidas.

Segundo Jill, o estudo foi conduzido com 48 adultos que, por duas semanas, tiveram o período de sono limitado a quatro, seis e oito horas por noite. Durante esses 14 dias, os participantes foram monitorados e realizaram atividades para testar seu tempo de reação e desempenho cognitivo a cada duas horas — a não ser que estivessem dormindo —, e alguns (azarados) foram mantidos acordados por três dias seguidos.

Além disso, durante o período em foram mantidos no laboratório, os participantes também responderam a uma série de questões — relacionadas com seu estado de humor e com os sintomas que a falta de sono provocava.

Resultados

Conforme esperado, os participantes que dormiam oito horas por noite foram os que tiveram o melhor desempenho nos testes, enquanto a performance dos que pertenciam ao grupo que só podia descansar por quatro horas foi indo de mal a pior com o passar dos dias. No entanto, os pesquisadores realmente se surpreenderam com o rendimento do grupo que podia dormir apenas seis horas.

Segundo explicaram, esses participantes foram levando a falta de sono aparentemente numa boa até o décimo dia do estudo, mais ou menos. Contudo, seu desempenho nos testes foi tão baixo nos últimos dias que os resultados foram equivalentes aos do pessoal proibido de dormir. O grupo das quatro horas, por sua vez, também teve uma performance ruim, com a diferença de que a queda na eficiência nos testes ocorreu de forma mais pronunciada e rápida.

Ao avaliar os dados coletados em todos os testes, os pesquisadores concluíram que dormir apenas seis horas por noite durante duas semanas é tão prejudicial quanto ficar dois dias seguidos sem pregar os olhos. Mas isso não foi tudo.

Sono? Que sono?

Algo que chamou atenção dos cientistas foi o fato de esses participantes não reclamarem da falta de sono, mesmo depois de eles apresentarem um desempenho ruim durante os testes. Os que ficaram sem dormir, em contrapartida, reclamaram bastante, classificando seus níveis de sono como sendo gradativamente mais altos ao longo do estudo.

De acordo com os pesquisadores, os experimentos deixam em evidência como as pessoas lidam com a falta de sono, e os resultados sugerem que muita gente nem sequer se dá conta das consequências de não dormir o suficiente. Para piorar, a maioria de nós não consegue “chutar” corretamente quantas horas descansamos por noite — muitas vezes superestimando a quantidade de tempo.

Sendo assim, raros são aqueles que conseguem dizer quão pouco eles dormem por noite e, quando a quantidade de sono não é suficiente, eles acreditam que seu desempenho continua inalterado. E olha que nem é necessário ficar muito tempo sem descansar para que os efeitos sejam notados!